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Hoje é Domingo, 09 de Novembro de 2025.
Um novo estudo revela que os efeitos acumulativos das mudanças climáticas podem ter impactos negativos nos microbiomas intestinais humanos, afetando não apenas o sistema digestivo, mas também a saúde em nível molecular, o que pode prejudicar funções digestivas e imunológicas.
Segundo Elena Litchman, ecologista e professora da Universidade Estadual de Michigan, o impacto do calor extremo pode comprometer a capacidade do corpo de absorver nutrientes essenciais, especialmente em cenários de escassez alimentar. Sob essas condições, o revestimento do trato gastrointestinal se torna mais permeável, permitindo a entrada de toxinas e patógenos na corrente sanguínea. Esses efeitos são ainda mais graves em países de baixa renda, onde insegurança alimentar e exposição a patógenos são comuns.
Litchman defende uma abordagem interdisciplinar para entender e combater os problemas causados pelas mudanças climáticas, considerando a importância de analisar a disponibilidade e a qualidade nutricional dos alimentos em áreas vulneráveis. Ela também destaca a necessidade de soluções colaborativas, como as propostas pela iniciativa One Health da OMS.
