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Hoje é Domingo, 09 de Novembro de 2025.
Nesta quarta-feira (5), moradores da região das Sitiocas, em Mato Grosso do Sul, fecharam a BR-163, principal via que liga Dourados a Caarapó e dá acesso a Ponta Porã. O bloqueio, que durou mais de duas horas, foi uma resposta à crescente insegurança na rodovia, que tem registrado acidentes graves, incluindo um ocorrido no último domingo (2), que resultou na morte de um menino de 10 anos. Os manifestantes reivindicaram a instalação de uma rotatória, redutores de velocidade e melhorias nos acostamentos, que consideram precários e insuficientes para garantir a segurança dos veículos e pedestres.
“Não temos acostamento para acessar as sitiocas, que estão abandonadas. Queremos providências da CCR MS Via, responsável pela manutenção da rodovia, mas que nada tem feito”, afirmou uma das participantes do protesto. A BR-163 é uma das principais vias da região, mas, segundo os moradores, a falta de infraestrutura adequada tem transformado o trecho em um local de risco constante. Eles destacaram que a ausência de sinalização e de medidas de contenção de velocidade contribui para os acidentes, muitos deles fatais.
O protesto foi encerrado após uma mediação do inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Dourados, Waldir Brasil, que facilitou uma conversa telefônica entre os representantes dos moradores e a concessionária CCR MS Via. Ficou acertada uma reunião para esta quinta-feira (6), às 14 horas, em Dourados, onde as demandas dos moradores serão discutidas e possíveis soluções para a segurança na rodovia serão avaliadas. A expectativa é que a concessionária apresente propostas concretas para atender às reivindicações da comunidade, que clama por medidas urgentes para evitar novas tragédias.
Enquanto isso, os moradores seguem mobilizados e prometem manter a pressão até que suas demandas sejam atendidas. O caso reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura viária e medidas preventivas em rodovias que, apesar de movimentadas, carecem de condições básicas de segurança. A morte do menino de 10 anos no último domingo serviu como um alerta dramático para os riscos que a população local enfrenta diariamente.
