Naviraí se prepara para a temporada de incêndios florestais com capacitação e ações preventivas

Com a previsão de chuvas abaixo da média histórica e temperaturas mais altas, Naviraí, no sul de Mato Grosso do Sul, se prepara para enfrentar a Temporada de Incêndios Florestais 2025. O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) apontou que o período entre março e maio será de seca e calor intensos, com o estado enfrentando um trimestre mais quente que o normal, favorecendo a ocorrência de incêndios florestais. A cidade já está tomando medidas preventivas e de capacitação para lidar com os desafios desse cenário climático.

Desde o início do ano, o Governo do Estado tem intensificado as ações de preparação, e Naviraí se destaca entre os municípios com esforços focados na formação dos militares do Corpo de Bombeiros. Entre as atividades realizadas, está o curso de operação de drones, que teve seu estágio em Naviraí no mês de fevereiro. Essa capacitação é fundamental para o monitoramento das áreas de risco e para apoiar as missões de combate a incêndios, especialmente em terrenos de difícil acesso como os encontrados no Pantanal e nas zonas rurais.

A meteorologista Valesca Fernandes, coordenadora do Cemtec, destacou que desde setembro de 2023, as condições de seca vêm se agravando no Estado, e o município de Naviraí tem sentido os impactos dessa realidade. A previsão para os próximos meses aponta chuvas abaixo da média histórica e altas temperaturas, tornando o cenário ainda mais desafiador para a segurança ambiental e o controle de incêndios. Com isso, a preparação e a qualificação das equipes de bombeiros locais se tornam essenciais.

Entre os treinamentos realizados, destacam-se os cursos de capacitação para direção e operação de veículos 4x4, além das formações de combate a incêndios em terrenos desafiadores. O major e subdiretor da Diretoria de Proteção Ambiental (DPA) do Corpo de Bombeiros, Eduardo Teixeira, ressaltou que esses treinamentos são vitais para garantir a eficiência nas missões de combate, especialmente na região pantaneira. (Com informações Governo de MS)