|
Hoje é Domingo, 30 de Novembro de 2025.
Na noite deste domingo (02), mais um grave acidente na BR-163, rodovia que liga Dourados a Mundo Novo, reacendeu o alerta para a necessidade urgente de medidas que reduzam os índices de acidentes nesse trecho. O sinistro, que envolveu tres veículos, resultou na morte de uma criança de 9 anos e deixou cinco pessoas feridas, reforçando os apelos por ações efetivas para melhorar a segurança na via. O acidente ocorreu próximo ao trevo de acesso à empresa Aplic Aviação Agrícola, a cerca de 300 metros do local.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma caminhonete que seguia no sentido Dourados-Caarapo colidiu na traseira de uma VW Kombi. O impacto foi tão forte que ambos os veículos saíram da pista. Em seguida, um GM Corsa, que vinha no sentido contrário, também saiu da estrada evitando uma colisão.
Equipes de resgate da CCR MSVia, concessionária que administra a 'Rodovia da Morte', além do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros, foram acionadas para prestar socorro às vítimas. Cinco pessoas foram encaminhadas a hospitais de Dourados. Apesar dos esforços da equipe do SAMU, que tentou reanimar o menino de 9 anos por cerca de 40 minutos, a criança não resistiu e veio a óbito.
O trecho da BR-163 entre Dourados e Mundo Novo é historicamente marcado por acidentes graves, muitos deles fatais, devido à falta de duplicação e ao grande fluxo de veículos leves e pesados. A ausência de sinalização adequada, a má conservação da pista, o excesso de velocidade e a imprudência de alguns motoristas contribuem para o cenário alarmante.
A morte do menino de 9 anos é mais uma tragédia que poderia ter sido evitada, enquanto a comunidade cobra das autoridades políticas dos governo federal, estadual senadores deputados federais e estaduais ações imediatas para tornar a rodovia mais segura. A BR-163, conhecida como "Rodovia da Morte", continua a desafiar o poder público a encontrar soluções eficazes para evitar novas tragédias.
Enquanto medidas concretas não são implementadas, a população segue refém de uma Rodovia federal que, ano após ano, ceifa vidas e deixa marcas profundas em famílias inteiras. A urgência por intervenções é clara: é preciso salvar vidas antes que mais histórias sejam interrompidas.
