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Desafios alfandegários e impactos sociais são debatidos na Rota Bioceânica

Seminário Internacional discute a integração aduaneira e os reflexos sociais do corredor logístico entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
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Especialistas e autoridades discutem a estruturação da Rota Bioceânica durante o seminário internacional. Fotos: Álvaro Rezende Por: Editorial | 20/02/2025 14:08

A viabilização do Corredor Bioceânico e seus impactos econômicos e sociais foram temas centrais do Seminário Internacional da Rota Bioceânica, realizado nesta quarta-feira (19). O evento abordou os desafios alfandegários entre os quatro países envolvidos no projeto e os reflexos dessa nova rota na população.

O painel sobre desafios alfandegários foi conduzido por Antônio Lindemberg, superintendente da Receita Federal, que destacou a necessidade de um trânsito aduaneiro eficiente para reduzir custos e aumentar a competitividade econômica. Segundo ele, é essencial que as mercadorias circulem sem entraves entre os países do corredor, o que requer integração dos sistemas de informação e colaboração entre as nações. “Os países precisam compartilhar estrutura e informação, capacitar servidores e estabelecer acordos multilaterais. Um setor aduaneiro integrado e baseado na confiança mútua é fundamental para o sucesso do projeto”, afirmou.

Representando Calama, no Chile, Cláudio Maldonado ressaltou a relevância da logística e dos serviços aduaneiros no processo. Ele mencionou que a cidade está se preparando para essa nova realidade, com a construção de um aeroporto internacional para fomentar o turismo e a implantação de um novo terminal rodoviário. “Nossa localização é estratégica, e estamos investindo em soluções para evitar problemas no trânsito alfandegário”, destacou.

Outro ponto de discussão no seminário foram os impactos sociais do corredor. Pedro Silva Barros, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), enfatizou que obras de infraestrutura e mudanças na dinâmica comercial têm efeitos diretos na população. Ele ressaltou a importância de maximizar os benefícios, como a geração de empregos e novos negócios, e de minimizar impactos negativos, como o aumento das desigualdades sociais.

A secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, reforçou a necessidade de uma política coletiva para garantir que o corredor se torne um instrumento de desenvolvimento econômico e social. Segundo ela, a qualificação profissional é um dos principais desafios. “Faltam pessoas capacitadas para ocupar as oportunidades que surgem. É essencial o envolvimento do poder público e das empresas que se estabelecerão na rota”, afirmou.


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