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Hoje é Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025.
Um grupo de mães de crianças com deficiência fez nova manifestação na manhã desta segunda-feira (17) durante a solenidade de abertura do ano legislativo na Câmara Municipal. Elas cobraram a regularização do fornecimento de dietas nutricionais especiais e fraldas, itens essenciais para o cuidado diário de seus filhos.
Proibidas de entrar com faixas e cartazes, as mães levantaram a voz durante os discursos, buscando dar visibilidade às suas demandas. "Aqui é uma casa do povo, e todo mundo tem direito de se expressar como quiser", afirmou Elisângela Silva de Souza, uma das mães presentes. O veto ao uso de cartazes foi imposto por um guarda civil, gerando revolta entre as cerca de 15 mães que participaram do ato.
O grupo já havia se reunido com vereadores na sexta-feira (14), inclusive com o presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), e optou por aproveitar a sessão de hoje para retomar as reivindicações. Elisângela relatou a surpresa com a proibição, já que o movimento já é conhecido e as faixas foram permitidas em outras manifestações, incluindo em sessões da Assembleia Legislativa e até desfiles cívicos no centro da cidade.
As mães questionam a falta de continuidade e regularidade no fornecimento dos produtos pela Prefeitura, especialmente em relação aos casos judicializados. No mês passado, a Defensoria Pública já havia se manifestado sobre a qualidade das fraldas oferecidas pela gestão municipal.
Durante a sessão, a prefeita Adriane Lopes mencionou as reivindicações, destacando os esforços do Executivo Municipal para atender as necessidades das crianças, mas também ressaltou a necessidade de cobrar apoio da União para resolver o problema. A gestão da saúde em Campo Grande é plena, com repasses diretos do Governo Federal para a manutenção dos serviços.
