A proposta de Donald Trump de que os Estados Unidos assumam o controle da Faixa de Gaza gerou uma forte reação internacional. Com exceção de Israel, os países ao redor do mundo condenaram a sugestão, defendendo a permanência dos palestinos na região. As nações árabes, incluindo Catar e Arábia Saudita, reforçaram que os palestinos têm o direito de manter o controle sobre sua terra. O Egito também se posicionou, afirmando que os palestinos devem permanecer na Faixa de Gaza, considerando seu apego à região.
A Autoridade Palestina e o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas reforçaram o direito dos palestinos à autodeterminação, destacando que qualquer transferência forçada de pessoas seria uma violação do direito internacional. A ONU também se manifestou, alertando sobre as consequências de uma ação dessa natureza. Países europeus, como França, Alemanha e Reino Unido, seguiram a mesma linha, criticando a proposta de Trump e reafirmando a importância de uma solução de dois Estados.
Na América Latina, as reações foram igualmente críticas. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, usou as redes sociais para criticar a proposta, enquanto o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a descreveu como incompreensível e afirmou que Gaza deveria ser cuidada pelos próprios palestinos. Petro e Lula enfatizaram que a situação em Gaza deveria ser resolvida pelos palestinos, e não por intervenções externas, como sugerido por Trump.
Por outro lado, Israel apoiou a proposta, com o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa'ar, afirmando que Gaza, em seu estado atual, não tem futuro e que novas ideias devem ser consideradas. Figuras de extrema-direita israelenses, como o ministro Bezalel Smotrich, também elogiaram a ideia de Trump e rejeitaram a criação de um Estado Palestino, adotando uma postura mais alinhada com a proposta americana. (Com informações SBT News)