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Hoje é Terça-feira, 11 de Novembro de 2025.
Nas últimas semanas, o clima interno no IBGE tem se intensificado com a saída de dois dos principais diretores do instituto, e a perspectiva de mais dois altos executivos deixarem seus cargos. As mudanças confirmam que a gestão de Marcio Pochmann, atual presidente do IBGE, segue envolta em turbulências. Pochmann assumiu o cargo em 2023, indicado diretamente pelo presidente Lula, e desde então tem enfrentado críticas tanto internas quanto externas.
Quando assumiu, Pochmann foi logo alvo de críticas, sendo rotulado pela oposição e pelo mercado como alguém que admirava as agências de estatísticas da China. Com o tempo, as críticas se intensificaram, abordando desde questões administrativas até a criação da Fundação IBGE+, considerada por muitos como um "IBGE Paralelo". A fundação foi vista como uma ameaça ao protagonismo do instituto e gerou descontentamento entre os servidores devido ao autoritarismo e à falta de transparência em seu processo de criação.
O IBGE, órgão fundamental para a coleta de dados essenciais sobre a demografia e economia do Brasil, como o Censo e o IPCA, tem visto sua credibilidade ser questionada. O Censo, por exemplo, que mede a população brasileira, pode sofrer com a instabilidade interna, impactando diretamente políticas públicas e decisões econômicas do país.
Em meio às críticas e baixas de diretores, a presidência do IBGE segue defendendo as mudanças como necessárias para a inovação da instituição, incluindo a criação da Fundação IBGE+. Em nota oficial, Pochmann agradeceu aos diretores que deixaram seus cargos e deu as boas-vindas aos novos nomes. Contudo, a crise interna segue elevando as dúvidas sobre o futuro das pesquisas realizadas pelo instituto. (Com informações The News)
