A safra 2025/26, com início previsto para abril, enfrentará desafios devido ao clima seco e quente de 2024 e aos incêndios registrados na região Centro-Sul, especialmente em São Paulo. Esses fatores afetaram o desenvolvimento das lavouras de cana, especialmente as colhidas no início da temporada. Com isso, a moagem de cana na região deve ficar entre 581 e 620 milhões de toneladas, abaixo das 678 milhões processadas no ciclo anterior.
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Apesar das dificuldades, o setor sucroenergético segue otimista. Investimentos em novas usinas no Centro-Oeste indicam o fortalecimento do Brasil como protagonista na transição energética. Além disso, a entrada em vigor da lei que amplia a mistura de etanol na gasolina para até 35% em 2025 deve estimular ainda mais a produção do biocombustível.
No mercado de açúcar, os preços continuam favoráveis, impulsionados pela forte demanda de países emergentes e pela baixa reposição dos estoques globais. Com exportações já fixadas a preços elevados e o câmbio favorável, o Brasil tem potencial para expandir sua participação no mercado internacional, aproveitando oportunidades criadas por tensões comerciais entre grandes economias.
Embora o clima adverso traga desafios, o Brasil mantém sua posição de liderança global no setor sucroenergético. As perspectivas para 2025 incluem não apenas a superação dos obstáculos climáticos, mas também a consolidação do país como referência em produção sustentável, fortalecendo tanto o mercado interno quanto o externo. (Informações Globo Rural)