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Hoje é Terça-feira, 11 de Novembro de 2025.
O Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) consolidou-se em 2024 como uma iniciativa inovadora na saúde pública brasileira, destacando-se pela integração de assistência médica e pesquisa em comunidades ribeirinhas do Pantanal. Unindo saúde humana, animal e ambiental, a abordagem promoveu respostas às mudanças climáticas e ganhou reconhecimento em prêmios nacionais e estaduais de gestão pública.

Ao longo do ano, o projeto recebeu o 2º lugar na 28ª edição do Concurso de Inovação no Setor Público, da ENAP, e no XIX Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública, da Escolagov, reforçando seu impacto em populações vulneráveis. Desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS), Marinha do Brasil, Fiocruz Minas e outras instituições, a iniciativa já realizou expedições que atenderam mais de 500 pessoas, oferecendo serviços médicos, odontológicos e ações de vigilância e educação sanitária.
Expansão e novas tecnologias em 2025
Após transformações significativas nas comunidades ribeirinhas, o projeto prepara sua terceira expedição para janeiro de 2025, abrangendo o trecho entre Ladário e Porto Murtinho. Com duração de 21 dias, a missão promete incorporar tecnologias avançadas e parcerias inéditas para ampliar o alcance das ações e o monitoramento genômico. “O NAVIO segue como exemplo de inovação, cuidado e compromisso com o Pantanal”, enfatizou Crhistinne Maymone, secretária adjunta da SES/MS.

Rede de parcerias robusta
O projeto reúne uma ampla rede de instituições, como Lacens de diversos estados, universidades, Fiocruz, Embrapa, OPAS/OMS, prefeituras locais, entre outras organizações nacionais e internacionais, fortalecendo sua capacidade de impacto. A coordenadora de Saúde Única da SES/MS, Danila Frias, destacou o valor da integração setorial: “Os resultados obtidos mostram a importância de trabalhar de forma colaborativa para alcançar as populações mais distantes e promover equidade na saúde pública.”
