Os contratos futuros de soja para janeiro registram alta de 0,41% nesta manhã na Bolsa de Chicago, cotados a US$ 9,7350 por bushel. O movimento é impulsionado pela valorização do dólar, maior exposição dos agentes no mercado e alta nos preços do farelo de soja, que favorecem a oleaginosa.
No mercado de milho, os preços para janeiro permanecem estáveis, negociados a US$ 4,480 por bushel, com leve oscilação de 0,04%. A previsão de chuvas na América do Sul colabora para o bom desenvolvimento das lavouras de verão, gerando pressão sobre as cotações. No entanto, a alta do dólar tem limitado quedas mais acentuadas.
Já o trigo apresentou recuo de 1,02%, com contratos de janeiro negociados a US$ 5,535 por bushel. Apesar da retração, analistas esperam recuperação dos preços devido a compras especulativas, principalmente após ajustes nas projeções de exportações russas. A consultoria SovEcon revisou as exportações de trigo da Rússia para 2024/2025, reduzindo o volume de 44,10 para 43,70 milhões de toneladas, e projetou queda para 36,40 milhões de toneladas na safra 2025/2026.
Clima influencia mercado agrícola
As condições climáticas continuam a influenciar os preços. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê acumulados de até 300 mm no sudoeste de Goiás nos próximos sete dias, além de volumes expressivos no oeste de Mato Grosso (150 mm), Amazonas, nordeste do Pará, oeste de Minas Gerais e sul de São Paulo. A distribuição de chuvas poderá impactar o ritmo das colheitas e a produtividade, mantendo a atenção dos mercados globais. (Informações Globo Rural)