A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) solicitou uma investigação urgente e rigorosa sobre a suspeita de envolvimento do "pessoal do agronegócio" no financiamento de um plano golpista em 2022. O pedido ocorre após trechos da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, apontarem que o general Braga Netto teria recebido dinheiro do setor para financiar despesas relacionadas ao golpe.
A FPA ressaltou que ações pontuais não devem prejudicar a reputação do agronegócio e cobrou que as investigações sejam conduzidas com equilíbrio e transparência, conforme a Constituição. A delação citou que uma sacola de vinho com o dinheiro foi entregue ao Major Rafael de Oliveira para financiar o plano.
Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice-presidente em 2022, está preso preventivamente, acusado de obstrução de justiça e envolvimento em um esquema que visava matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes.
As novas informações apontam Braga Netto como peça-chave na organização e financiamento do plano, levando o ministro do STF, Alexandre de Moraes, a decretar sua prisão preventiva, medida confirmada após audiência de custódia. (Informações SBT News)