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Hoje é Terça-feira, 11 de Novembro de 2025.
O Brasil se aproxima de 6 mil mortes por dengue em 2024, com 5.922 óbitos confirmados até este sábado (14), segundo o Ministério da Saúde. Outras 1.067 mortes ainda estão em investigação para determinar a relação com a doença. Este é o maior número registrado desde o início do monitoramento histórico, em 2000, superando o recorde de 2023, que teve 1.179 mortes ao longo do ano. A marca de 2024 foi ultrapassada já no primeiro semestre, em 10 de abril.
Até agora, o país contabiliza 6.606.414 casos prováveis de dengue, com um coeficiente de incidência de 3.253,4 por 100 mil habitantes. São Paulo lidera o número de infecções, com 2.159.404 casos, seguido por Minas Gerais (1.692.072) e Paraná (653.814). Apesar dos números alarmantes, a incidência da doença vem diminuindo gradativamente devido ao reforço de equipes de vigilância e ações de conscientização.
Mobilização nacional contra o Aedes aegypti
Para conter a proliferação do mosquito transmissor, o governo intensificou as campanhas de prevenção, incluindo o "Dia D de Mobilização". Neste sábado, eventos em todo o país incentivaram medidas simples para eliminar focos do Aedes aegypti. "Com apenas 10 minutos por semana, é possível salvar vidas. Precisamos eliminar focos dentro de casa e descartar corretamente recipientes que acumulam água", destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Sintomas, prevenção e tratamento
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e apresenta sintomas como febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas e, em casos graves, hemorragias ou comprometimento de órgãos. A prevenção inclui eliminar criadouros, tampar caixas d’água, manter piscinas limpas e usar repelentes. O tratamento é baseado na reposição de líquidos, repouso e acompanhamento médico em casos de sinais graves.
