Após o incidente envolvendo o CEO de uma empresa de seguros de saúde em Manhattan, um relatório do New York Times revelou os gastos com segurança das 10 maiores empresas dos Estados Unidos. A média de despesas com segurança de empresas do S&P 500, índice das 500 maiores empresas da Bolsa, mais do que dobrou nos últimos três anos, chegando a US$ 100 mil por ano. A lista destaca os principais executivos mais protegidos, com Mark Zuckerberg, CEO da Meta, liderando a lista com gastos de US$ 23,4 milhões anuais em segurança.
Além de Zuckerberg, os outros CEOs com altos gastos com segurança incluem Sundar Pichai (Alphabet) com US$ 6,8 milhões, Larry Ellison (Oracle) com US$ 3 milhões, Elon Musk (Tesla) com US$ 2,4 milhões e Jensen Huang (Nvidia) com US$ 2,2 milhões. O valor gasto pela Meta, equivalente a cerca de R$ 140 milhões, reflete o alto nível de proteção necessário devido à associação da imagem de Zuckerberg à empresa.
Esses investimentos em segurança tornam-se ainda mais relevantes após eventos como o ataque ao CEO da UnitedHealth, que resultou na queda de 10% nas ações da empresa. No Brasil, um paralelo foi feito com o aumento nos gastos com segurança do STF, que deve passar de R$ 40 milhões em 2020 para R$ 60 milhões em 2025.