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Departamento de Justiça dos EUA revela plano iraniano de matar Donald Trump

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Reprodução/SBT News Por: Editorial | 09/11/2024 11:15

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou, nesta sexta-feira (8), a descoberta de um plano de assassinato elaborado pelo governo iraniano contra o presidente eleito Donald Trump. De acordo com as autoridades, Farhad Shakeri, um suposto agente iraniano, revelou ao FBI que foi instruído por um contato na Guarda Revolucionária do Irã a organizar um esquema para monitorar e matar Trump, ainda em setembro.

Shakeri, que já tem antecedentes criminais por roubo em prisões americanas, segundo os registros oficiais, estaria ligado a uma rede de criminosos recrutados por Teerã para realizar atividades de vigilância e assassinatos por encomenda. Ele afirmou que um oficial iraniano destacou o alto investimento financeiro envolvido no plano, afirmando que "dinheiro não é um problema", e que, caso a execução de Trump não fosse possível dentro de sete dias, o plano poderia ser adiado até após as eleições, caso Trump perdesse, o que facilitaria o ataque.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã, por meio de seu porta-voz Esmail Baghaei, negou as acusações, alegando que se tratava de uma trama apoiada por Israel para prejudicar as relações entre os EUA e o Irã. Além disso, Shakeri, que atualmente se encontra no Irã, também teria sido instruído a planejar ataques contra cidadãos judeus americanos e turistas israelenses no Sri Lanka, conforme documentos do FBI.

Embora as autoridades tenham identificado algumas informações fornecidas por Shakeri como falsas, as alegações sobre o complô para matar Trump e a disposição do Irã em financiar o plano foram consideradas verídicas. Esse plano faz parte de uma série de ações hostis iranianas contra autoridades americanas. No ano passado, o Departamento de Justiça acusou um paquistanês com vínculos com o Irã de envolvimento em um esquema de assassinato encomendado contra autoridades dos EUA.

Além disso, agentes iranianos realizaram um ataque cibernético e vazaram e-mails de aliados da campanha de Trump, com o objetivo de interferir nas eleições e enfraquecer sua candidatura. Analistas de inteligência acreditam que o Irã tenha se oposto fortemente à reeleição de Trump, considerando-o mais propenso a intensificar os confrontos com Teerã. Durante sua presidência, Trump rompeu o acordo nuclear com o Irã, restaurou sanções econômicas e autorizou a morte do general iraniano Qassem Soleimani, ação que provocou ameaças de vingança por parte de líderes iranianos.

O porta-voz de Trump, Steven Cheung, confirmou que o presidente eleito tinha conhecimento do complô, garantindo que nada impediria sua "volta à Casa Branca e a restauração da paz mundial". (Informações SBT News)




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