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Inflação dos alimentos volta a subir em outubro, com aumento das carnes, tomate e café


Foto: Roberto Seba/ Ed. Globo Por: Editorial | 08/11/2024 10:24

A inflação dos alimentos no Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou um aumento de 1,06% em outubro, contribuindo com 0,23 ponto percentual para o indicador geral de inflação. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alimentação no domicílio teve uma alta expressiva, passando de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro.

Entre os itens que mais pesaram no aumento dos preços, destacam-se as carnes, que subiram 5,81%. Os cortes de carne com os maiores aumentos foram acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). De acordo com especialistas, o aumento no preço da carne se deve à menor oferta de boi gordo no mercado, resultado de condições climáticas adversas, como seco prolongado, que prejudicaram o preparo dos animais para abate. Além disso, o retenção de fêmeas pelos pecuaristas, em um movimento de prudência no rebanho, contribui para o cenário de escassez, o que tende a se agravar até 2025.

Além das carnes, o tomate teve uma alta de 9,82%, e o café moído subiu 4,01%. Por outro lado, manga (-17,97%), mamão (-17,83%) e cebola (-16,04%) registraram quedas significativas no mês.

Alimentação Fora do Domicílio também Acelera

A alimentação fora do domicílio (restaurantes e lanchonetes) teve uma variação de 0,65% em outubro, um aumento em relação aos 0,34% registrados em setembro. O subitem refeição subiu 0,53%, ante 0,18% no mês anterior, e o lanche acelerou de 0,67% para 0,88%.

Índice Geral de Inflação (IPCA)

No cenário geral, o IPCA registrou uma aceleração, com alta de 0,56% em outubro, frente aos 0,44% de setembro. O índice de outubro de 2023 foi de apenas 0,24%. Com essa alta, o índice acumulado dos últimos 12 meses chegou a 4,76%, superando o 4,42% de setembro. Esse resultado está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para 2024, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

No acumulado de janeiro a outubro de 2024, o IPCA teve um aumento de 3,88%, enquanto no mesmo período de 2023 a alta foi de 4,82%.

Metodologia do IBGE

O IBGE calcula a inflação oficial com base na cesta de consumo das famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, abrangendo dez regiões metropolitanas do Brasil, além de cidades como Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. (Informações Globo Rural)




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