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Hoje é Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025.
A apresentadora Sabrina Sato, de 43 anos, perdeu o bebê que esperava na 11ª semana de gestação. Ela ficou internada por um dia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido à "não evolução da gravidez" e recebeu alta na quarta-feira (6), conforme boletim médico. Sabrina estava grávida de seu segundo filho, fruto do relacionamento com o ator Nicolas Prattes, de 27 anos, com quem está junto desde fevereiro de 2024. Ela já é mãe de Zoe, de 5 anos, de seu casamento anterior com Duda Nagle.
Aumento da Maternidade Após os 40 Anos
Sabrina Sato fazia parte de uma tendência crescente no Brasil: a gravidez após os 40 anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres que optam pela maternidade nessa faixa etária aumentou 65,27% entre 2010 e 2022. A idade média das mães subiu de 25,3 anos, em 2000, para 27,7 anos, em 2020.
No entanto, a gravidez após os 40 apresenta desafios. O especialista Fernando Maia, gerente de medicina fetal do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), explica que as chances de engravidar diminuem com o tempo. "Uma mulher de 40 anos tem 50% de chance de engravidar em um ano, mas aos 43, essa chance cai para 1%. Depois dos 45 anos, é quase impossível engravidar com óvulos próprios", alerta.
Riscos para Gestantes Acima dos 40 Anos
Além das menores chances de engravidar, mulheres grávidas após os 40 anos estão mais propensas a complicações como doenças pré-existentes, que podem afetar a gestação. Condições como obesidade, hipertensão, diabetes gestacional, problemas da tireoide e risco de parto prematuro são mais comuns nesse grupo. O aumento da idade materna também eleva o risco de aborto espontâneo e de anomalias no nascimento.
Cuidados Durante a Gestação
Fernando Maia orienta que mulheres que engravidam após os 40 anos devem redobrar a atenção para a saúde. Ele recomenda que, em caso de doenças pré-existentes, a gestante converse com seu médico para avaliar a viabilidade da gravidez e como controlar a condição de saúde. A ingestão de ácido fólico, pelo menos três meses antes da concepção, é outra medida preventiva importante para reduzir o risco de defeitos congênitos. Iniciar o pré-natal o mais cedo possível também é essencial para monitorar a saúde da gestante e do bebê ao longo da gestação.
Sabrina Sato, após enfrentar este triste episódio, entra para uma estatística que, apesar de crescente, ainda demanda cuidados especiais para garantir uma gestação saudável para mulheres acima dos 40 anos.
