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Hoje é Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025.
O Brasil sofreu mais de 700 milhões de ataques cibernéticos no último ano, uma média impressionante de 1.379 ataques por minuto, segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024, divulgado durante o Cyber Security Summit em São Paulo. Esse cenário coloca o país em segundo lugar no ranking global de cibercrimes, evidenciando a vulnerabilidade crescente das organizações brasileiras frente à cibercriminalidade.
Durante o evento, a especialista escocesa em cibersegurança Chelsea Jarvie alertou sobre o aumento da sofisticação dos ataques, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial (IA). Segundo Chelsea, a IA tem tornado os ataques mais complexos, dificultando a proteção de empresas e funcionários e intensificando a necessidade de medidas de segurança mais abrangentes e eficazes.
Segurança cibernética: um compromisso compartilhado
Chelsea destacou que, além de investir em tecnologias de ponta, é essencial que os usuários também adotem práticas de proteção pessoal e organizacional. Para ela, a cibersegurança é uma responsabilidade compartilhada, que requer tanto o aprimoramento técnico quanto a conscientização e capacitação dos colaboradores. “As tecnologias são essenciais, mas a resiliência cibernética depende tanto das pessoas quanto da cultura corporativa. Um foco excessivo em tecnologia pode deixar de lado a importância da capacitação e conscientização dos funcionários”, pontuou.
A especialista recomendou a implementação de processos e campanhas que integrem a segurança digital à rotina dos funcionários, além do uso de treinamentos psicológicos, para que os colaboradores compreendam os métodos usados pelos invasores e saibam como evitar armadilhas.
