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Hoje é Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025.
Eloísa Roberta Tafaro, de 21 anos, grávida de cinco meses, já realizou o recadastramento para continuar recebendo a cesta básica que assegura a segurança alimentar de sua família. Indígena da etnia Terena, ela reside na aldeia Recanto, em Dois Irmãos do Buriti, onde, na semana passada, funcionários do programa Mais Social atenderam 110 famílias durante o recadastramento.

Eloísa relatou que o processo foi simples e rápido, ressaltando a relevância do programa para a comunidade indígena. “Esse benefício é muito importante para nós. Todos os alimentos que recebemos são úteis e têm ajudado bastante a nossa família. Isso é gratificante”, afirmou. “Se não fosse a cesta, nossa situação seria difícil, pois a comunidade precisa do apoio do governo”, complementou.

Enquanto cuida da casa, Eloísa aguarda a chegada da pequena Isabela, certa de que, com a cesta alimentar, sua filha nascerá com saúde.
As cestas alimentares, que atendem mensalmente 19.899 famílias em 86 aldeias de 27 municípios de Mato Grosso do Sul, passaram por alterações neste ano para melhor se adequar às realidades culturais e nutricionais dos povos originários. O kit inclui arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

Mudanças sugeridas por um parecer técnico da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFMS foram implementadas, como o aumento da quantidade de feijão de 3 para 4 pacotes de 1 quilo e a substituição da farinha de mandioca pela canjica amarela. Essas iniciativas visam garantir uma nutrição adequada às famílias atendidas.
