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Hoje é Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025.
O Ministério Público divulgou nesta segunda-feira (21) o primeiro laudo cadavérico emitido pela Polícia Científica, confirmando a morte de Chiara Crislayne de Moura dos Santos, uma bebê de apenas oito meses. O caso chamou a atenção após relatos de que a criança teria se mexido e apresentado sinais vitais durante o velório em Correia Pinto, Santa Catarina.
A confusão começou quando um farmacêutico, chamado pela família, utilizou um oxímetro e detectou saturação e batimentos cardíacos fracos. Os bombeiros foram acionados e constataram que, apesar da falta de rigidez nos membros inferiores e de sinais de batimentos fracos, não havia atividade elétrica no coração. A bebê foi imediatamente levada ao hospital, onde os médicos confirmaram novamente sua morte.
Segundo o laudo divulgado, o horário do óbito corresponde ao momento em que a morte foi inicialmente declarada no hospital. O médico perito responsável explicou que sensações de calor, pulso e saturação detectadas durante o velório podem ter sido causadas por outros fatores. As autoridades ainda aguardam o laudo anatomopatológico, que deverá esclarecer a causa da morte, e o Ministério Público segue acompanhando o caso para investigar possíveis falhas no atendimento hospitalar.
Família Busca Respostas
Cristiano dos Santos, pai da bebê, expressou sua angústia e questionou os sinais vitais observados durante o velório. “Se ela saiu mesmo morta do hospital às 3h30 da manhã, queremos saber por que tinha batimentos e saturação às 19h”, disse ele. Cristiano relatou que, ao tocar a filha, sentiu que ela apertava sua mão e puxava seus dedos, o que trouxe esperança em meio à dor.
“Foi assustador, mas nos deu esperança, porque já estávamos praticamente aceitando a partida dela”, contou o pai, emocionado. Ele afirmou que o oxímetro indicava uma saturação de 84, e que os bombeiros também se comoveram ao notar os sinais antes de levá-la ao hospital.
