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Hoje é Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025.
Na última semana, durante o evento "We, Robot" promovido pela Tesla, surgiram questionamentos sobre a real capacidade da empresa de desenvolver e lançar seus veículos autônomos, como o Robotaxi e o Robovan, bem como a autonomia dos robôs Optimus, considerados promessas de inovação no campo da robótica.
Enquanto vídeos de robôs Optimus atuando como barman e dançarino viralizavam nas redes sociais, o entusiasta de inteligência artificial Robert Scoble levantou dúvidas sobre a tecnologia por trás das demonstrações. Em um vídeo gravado e publicado na rede social X (antigo Twitter), Scoble interage com um dos robôs e, ao pedir que ele preparasse uma bebida, obteve a resposta de que a ação não era completamente autônoma. "Um humano está dando assistência remota", afirmou.
Em um segundo vídeo, Scoble questiona o robô se ele realizou alguma tarefa de forma independente durante o evento. O Optimus respondeu que não. De acordo com o entusiasta, a comunicação do robô parecia ser controlada por um operador humano, e não por inteligência artificial, sugerindo que a interação com os convidados foi mediada nos bastidores.
“O fato de eles terem algo assim andando entre nós já é incrível. Talvez os especialistas em IA fiquem desapontados, mas eu não”, comentou Scoble. A revelação de que o Optimus, principal aposta de Elon Musk para o futuro da robótica, ainda não opera de forma autônoma trouxe à tona incertezas sobre os avanços da Tesla no setor.
O evento, que tinha como objetivo destacar o progresso da empresa em veículos e robôs autônomos, agora levanta questões sobre o quão próximos estão esses projetos de serem totalmente independentes e capazes de operar sem intervenção humana.
