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Hoje é Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025.
Depois de anos de degradação, a nascente do córrego Joaquim Português, situada no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, passou por um processo severo de erosão que comprometeu tanto a área da nascente quanto o Lago Maior, um dos principais pontos turísticos da capital sul-mato-grossense. A erosão resultou no escoamento de sedimentos que prejudicaram gravemente a fauna e a flora locais, agravando o assoreamento do lago, localizado a cerca de dois quilômetros abaixo da nascente.
Entretanto, o projeto de reflorestamento liderado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) trouxe resultados animadores. A área restaurada já apresenta sinais claros de revitalização, com diversas árvores plantadas começando a florescer pela primeira vez. O sucesso dessas medidas demonstra que as ações de recuperação foram eficazes e que a vegetação local está gradualmente retomando seu curso natural, apontando para um futuro promissor para o ecossistema da região.
No projeto de reflorestamento, foram introduzidas espécies nativas do Cerrado, como angico branco, angico preto, ipês de várias cores (amarelo, branco, rosa e roxo), jacarandá mimoso, manduvi, pindo e ingá. A escolha dessas espécies foi cuidadosamente planejada para garantir que a vegetação fosse compatível com as condições climáticas e do solo da região, assegurando a sustentabilidade do processo de recuperação.
A revitalização da nascente do córrego Joaquim Português é vista como um passo essencial para a preservação ambiental de Campo Grande, além de representar um esforço importante para a conservação de um dos seus mais icônicos pontos turísticos, o Lago Maior.
