Com licitação programada para o início de dezembro, a Rota da Celulose, que abrange cinco trechos de rodovias em Mato Grosso do Sul, contará com a cobrança de pedágio em 12 pontos. O edital elaborado pelo Governo do Estado prevê que uma empresa privada administre essas vias por um período de 30 anos.
Em um sistema inédito no estado, a concessão incluirá a instalação de pedágios "free flow", que permitem a cobrança automática sem a necessidade de praças de pedágio. Os pontos de cobrança estão distribuídos da seguinte forma: quatro na BR-262, três na MS-040, um na MS-338 e quatro na BR-267.
Os valores dos pedágios variam, sendo a BR-262 a rodovia com a tarifa mais alta, com preços entre R$ 11,60 e R$ 15,20. No primeiro ano de concessão, o custo total para percorrer a rodovia de Três Lagoas a Campo Grande será de R$ 53 em pedágios.
Na MS-040, haverá três pedágios: dois custando R$ 13,70 e um por R$ 10,40, totalizando R$ 37,80 para a viagem de Campo Grande a Santa Rita do Pardo. Na MS-338, um pedágio em Santa Rita do Pardo será cobrado a R$ 9,50.
Por sua vez, na BR-262, os quatro pedágios terão tarifas que variam de R$ 4,70 a R$ 15,10, e a viagem de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul custará R$ 40,20. Assim, considerando as tarifas definidas pelo Governo do Estado, trafegar pela Rota da Celulose poderá totalizar R$ 140,50.
