Furacão Helene devasta sudeste dos EUA: mais de 120 mortos e 600 desaparecidos

O furacão Helene, com ventos de até 225 km/h, causou uma onda de destruição no sudeste dos Estados Unidos, deixando pelo menos 120 mortos e cerca de 600 pessoas desaparecidas. O fenômeno, que já afeta milhões de americanos, é considerado um dos mais letais das últimas décadas no país.

Com o crescente número de vítimas, Helene se junta à lista dos furacões mais devastadores da história recente dos EUA, ao lado do furacão Ian, que em 2022 deixou 161 mortos, do Irma, que atingiu a Flórida em 2017, e do devastador Katrina, que tirou a vida de mais de 1.300 pessoas em 2005.

Contexto e Impacto

Furacões são relativamente comuns na costa atlântica dos EUA, devido a condições climáticas específicas que tornam essa região propensa a tempestades extremas. No entanto, o Helene, classificado como categoria 4 em uma escala que vai até 5, já causou estragos em uma escala alarmante, afetando diretamente 2,7 milhões de pessoas.

Estados como Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia e Flórida estão entre os mais atingidos. Nesses locais, a falta de suprimentos essenciais, alimentos e energia elétrica já virou parte da rotina da população. A situação é tão crítica que o presidente Joe Biden planeja visitar a região nos próximos dias, assim como o candidato republicano Donald Trump, que também deve ir à Geórgia.

Operações de resgate e danos

Mais de 500 soldados da Guarda Nacional estão mobilizados em mais de 100 operações de resgate, atuando em áreas de difícil acesso. A destruição de estradas e pontes tem dificultado os trabalhos de socorro.

O panorama é desolador: a energia elétrica deve demorar semanas para ser completamente restabelecida nas regiões mais afetadas, enquanto os danos materiais já somam US$ 145 bilhões. O impacto econômico total pode ultrapassar os US$ 160 bilhões, somando prejuízos com infraestrutura e a paralisação de atividades comerciais.

O furacão Helene, além de representar uma tragédia humana, será lembrado como um dos eventos climáticos mais destrutivos a atingir o território americano nos últimos 50 anos.