Os primeiros seis meses de 2024 na Argentina foram marcados por um aumento significativo da pobreza, conforme divulgado nesta quinta-feira (26). O país, sob a liderança do presidente Javier Milei, tem implementado medidas rigorosas de austeridade com o objetivo de controlar a dívida pública.
Segundo o Observatório da Universidade Católica da Argentina (UCA), a taxa de pobreza saltou para 55,5% no primeiro trimestre do ano, antes de cair para 49,4% no segundo trimestre. Essa média de 52% para os primeiros seis meses representa cerca de 22,5 milhões de pessoas afetadas. Em comparação, no último trimestre de 2023, a taxa de pobreza estava em 41,7%.
Embora os cortes de gastos promovidos por Milei tenham sido aplaudidos por mercados e investidores como um passo necessário para corrigir as finanças argentinas após anos de crise, essas medidas também têm impulsionado o país em direção a uma recessão profunda. No entanto, há indícios de que a economia possa ter superado seu pior momento.