Pantanal enfrenta situação crítica com incêndios florestais intensificados pelo clima extremo

A situação climática no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, permanece crítica devido às altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar e fortes ventos, fatores que têm facilitado a ocorrência de incêndios florestais na região. Apesar da previsão de chegada de uma frente fria entre esta quinta-feira (26) e sábado (28) — com possibilidade de chuva e queda de temperaturas —, as autoridades afirmam que não haverá mudanças significativas no combate aos focos de incêndio.

Em uma transmissão ao vivo realizada nesta quinta-feira (26), o Governo do Estado divulgou as informações mais recentes sobre as ações de combate e a previsão do tempo no boletim semanal da Operação Pantanal 2024. A partir de agora, as atualizações serão feitas quinzenalmente, com o próximo boletim previsto para o dia 10 de outubro.

As equipes de combate aos incêndios continuam ativas em todos os biomas do estado, incluindo o Pantanal, o Cerrado e a Mata Atlântica, contando com reforços das forças de segurança nacionais e de estados parceiros. No entanto, as condições climáticas adversas têm dificultado os esforços de controle e extinção dos incêndios, tanto no Pantanal quanto em outras áreas vulneráveis do Estado.

Atualmente, os focos mais intensos de combate se concentram nas regiões de Cipolândia (Aquidauana), Coxim, Inocência e Dourados. Paralelamente, as ações de monitoramento estão sendo realizadas em áreas de Corumbá, como Paiaguás, Nabileque, Paraguai Mirim, Coimbra, Serra do Amolar e Albuquerque, além de Porto Murtinho e do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Naviraí).

Outras regiões em alerta e monitoramento incluem os municípios de Rio Negro, Aquidauana, Cassilândia, Costa Rica, Aparecida do Taboado, São Gabriel do Oeste e Brasilândia, além da área do Areado. As bases avançadas do Redário e Santa Mônica também estão focadas no controle de um incêndio próximo à divisa com o estado de Mato Grosso.

A situação no Pantanal segue como uma das principais preocupações ambientais de Mato Grosso do Sul, exigindo coordenação contínua e reforço de recursos para conter os incêndios e minimizar os danos à biodiversidade local.