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Assassinato de estudante em Paris gera clamor por medidas rigorosas contra imigração


Antoine Gyori – Corbis/Corbis via Getty Images Por: Editorial | 26/09/2024 10:55

O assassinato brutal de uma estudante de 19 anos em Paris está intensificando os apelos por ações mais severas contra a imigração na França. O crime levou a um aumento das tensões políticas, com o novo governo conservador do país, que tomou posse recentemente, prometendo reprimir a imigração. Tanto políticos de extrema direita quanto de esquerda expressaram indignação e pediram medidas rigorosas em resposta ao caso.

O corpo da jovem, identificada apenas como Philippine, foi encontrado no sábado (21/9), semi-enterrado no parque Bois de Boulogne, localizado na parte oeste da capital francesa. Ela havia sido vista pela última vez na sexta-feira (20/9), por volta do almoço, quando deixava o campus da Université Paris-Dauphine, onde estudava economia.

O principal suspeito do crime foi detido em Genebra, na Suíça, na terça-feira (22/9) e aguarda extradição para a França. O homem, um marroquino de 22 anos, havia sido libertado em junho após cumprir cinco anos de prisão por estuprar uma estudante em 2019, quando era menor de idade. Após sua liberação, ele foi transferido para um centro de detenção administrativa.

No início de setembro, um juiz o liberou sob a condição de que ele se apresentasse regularmente às autoridades. No entanto, pouco antes do assassinato, o suspeito foi incluído em uma lista de procurados por ter desrespeitado os termos de sua liberdade condicional. Conhecido na mídia francesa como Taha O, ele estava sob uma ordem de expulsão da França, que não foi efetivada.

O novo ministro do Interior, Bruno Retailleau, afirmou que o caso representa um teste para sua gestão e destacou que suas prioridades incluem “restaurar a ordem”. “Esse é um crime abominável”, declarou Retailleau, que substituiu Gerald Darmanin. O ministro prometeu endurecer as leis de imigração e facilitar a deportação de estrangeiros condenados por crimes. “É nossa responsabilidade, como líderes públicos, recusar aceitar o inevitável e desenvolver nosso arsenal jurídico para proteger os franceses. Se tivermos que mudar as regras, vamos mudá-las”, acrescentou.




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