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Moradores da BR-163 pedem reinstalação de quebra-molas após aumento de acidentes


Foto: Marcos Maluf Por: Editorial | 19/09/2024 17:42

Moradores às margens da BR-163, entre Campo Grande e Jaraguari, a 47 quilômetros da Capital, estão exigindo a reinstalação de quebra-molas retirados há mais de dois meses pela CCR MSVia. Segundo os residentes, a remoção dos dispositivos de segurança resultou em um aumento significativo de acidentes, incluindo três ocorrências com caminhões pesados, uma delas fatal, nos últimos 15 dias.

Um protesto estava agendado para a manhã desta quinta-feira (19), mas foi cancelado após o Ministério Público recomendar que os participantes poderiam ser multados em R$ 500 por dia pelo bloqueio da via.

O empresário Brito, de 74 anos e residente na região há 32 anos, afirmou que o trecho se tornou perigoso. “Depois que tiraram a lombada, ficou um perigo. Na semana passada, houve dois ou três acidentes, e um rapaz morreu. Essas carretas descem a 100 km/h. Se não colocarem uma lombada eletrônica ou um quebra-mola, não respeitam. Já era uma tragédia anunciada”, disse.

Empresário, Brito mora há 32 anos na cidade de Jaraguari (Foto: Marcos Maluf)

Luciano Santos Sandra, mecânico de 48 anos, comentou que o local se transformou em “terra de ninguém” após a remoção dos radares. “Atravessar aqui dá mais trabalho. Tiraram os radares na BR-163 inteira. No último domingo, um caminhão tombou por causa da alta velocidade”, destacou.

Mecânico Luciano Santos Sandra, em oficina às margens da BR-163 (Foto: Marcos Maluf)

Vilmar do Espírito Santo, borracheiro de 52 anos, criticou a falta de comunicação da concessionária sobre a retirada dos radares. “Ninguém nos procurou. Queremos um quebra-mola e outra lombada. Sempre tivemos quebra-mola aqui, e antes não havia acidentes”, afirmou.

Borracheiro Vilmar do Espírito, residente há 27 anos na cidade (Foto: Marcos Maluf)

No último domingo (15), um caminhão tombou na BR-163 ao tentar desviar de outro veículo, reforçando o problema do excesso de velocidade, especialmente na entrada da cidade.

A CCR MSVia, responsável pela rodovia, informou ao Campo Grande News que o radar retirado não atendia aos parâmetros técnicos do Inmetro e que as negociações para a reimplantação de dispositivos de segurança estão em andamento com a Agência Nacional de Transportes Terrestres. A concessionária também destacou que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) continua a fiscalização de velocidade com radares portáteis.

Além disso, a CCR MSVia mencionou que está colaborando com a PRF através de 477 câmeras de monitoramento ao longo da rodovia e promovendo campanhas de conscientização sobre segurança viária. (Informações Campo Grande News)




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