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Idosa de 68 anos espera mais de quatro horas por socorro após queda em MS

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Divulgação/Campo Grande News Por: Editorial | 12/09/2024 15:41

Uma idosa de 68 anos sofreu uma estadia dentro de sua residência, localizada na Vila Margarida, em Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (12). O acidente ocorreu por volta das 5h50, após uma mulher tropeçar em seu cachorro, conforme relatos de seu filho, o administrador Huenes Vieira, de 39 anos. A vítima precisa aguardar mais de quatro horas até que o socorro finalmente chegue.

Huenes informou que, a cada 30 minutos, ligava-se ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ao Corpo de Bombeiros, sendo orientado a continuar aguardando. “Ficava um empurrando para o outro, sabiam que havia muitas ocorrências na frente”, afirmou. Ele também destacou que a mãe está com suspeita de fratura. “Ela não conseguiu se levantar devido às fortes dores nas costas. Se a gente mexesse e fosse fraturada, poderia agravar ainda mais a situação”, disse.

Desesperado, Huenes chegou a recorrer a um conhecido, que se dispôs a ir até a residência da idosa para tentar ajudar. "É uma falta de respeito. A gente paga impostos e impostos, quando precisa, não tem socorro", lamentou o administrador.

Procurada pela reportagem do Campo Grande News , a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que uma equipe do Samu chegou ao local por volta das 10h30, e uma idosa foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino. A Sesau ressaltou que o Samu conta atualmente com 14 viaturas, incluindo quatro unidades avançadas, sete básicas, uma para o distrito de Anhanduí e duas motoambulâncias. Segundo a secretaria, o número de chamadas recebidas naquela manhã foi muito superior ao normal, especialmente devido a acidentes de trânsito, e os atendimentos foram feitos conforme a gravidade de cada caso.

O Corpo de Bombeiros também se manifestou, informando que todos os chamados são atendidos assim que as equipes estão disponíveis, mas que a demanda por socorro é elevada. “Além das ocorrências incomuns, também enfrentamos um período de seca extrema, o que provocou um aumento significativo nos incêndios em vegetação”, destacou a corporação.

O caso levanta questões sobre a capacidade de resposta dos serviços de emergência em dias de alta demanda, deixando famílias em situações de desespero à espera de atendimento.




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