Na reta final do inverno, as variações extremas de temperatura – com noites geladas, dias quentes e baixa umidade – têm gerado desafios tanto para a saúde humana quanto para os rebanhos bovinos. Essa gangorra térmica eleva o risco de doenças respiratórias entre os animais, o que pode resultar em prejuízos expressivos para os pecuaristas, caso não sejam controladas a tempo.
Durante entrevista ao quadro "Raio-X da Pecuária", o médico veterinário Felipe Pivoto, gerente técnico de bovinos da Vetoquinol, ressaltou a necessidade de atenção redobrada dos produtores para os sintomas de problemas respiratórios nos animais. Entre os sinais estão letargia, dificuldade para respirar, secreções nasais e oculares, perda de apetite, tosse e febre.
“É crucial identificar rapidamente os animais doentes e iniciar o tratamento imediato para evitar que os patógenos se espalhem pelo rebanho”, afirmou Pivoto, destacando a importância de uma ação rápida e eficiente para minimizar os impactos no rebanho e garantir a saúde dos bovinos neste período delicado.