Dezenas de manifestantes tomaram as ruas de Israel nesta segunda-feira (2), exigindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. Em Tel Aviv, a capital, várias ruas foram bloqueadas pelos manifestantes, que aderiram à greve geral de 24 horas convocada pelo sindicato Histadrut, uma das mais poderosas entidades sindicais do país.
A paralisação afetou amplamente o funcionamento do país. Instituições governamentais, escolas e bancos amanheceram fechados, enquanto o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, interrompeu suas operações entre 8h e 10h. Em Haifa, o metrô e a ferrovia Carmelit operaram com capacidade reduzida, e as principais empresas de ônibus, como Egged, Dan e Metropolin, também aderiram à greve.
A greve foi organizada para pressionar o governo israelense a negociar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A ação ocorre após a descoberta dos corpos de seis reféns capturados pelo Hamas, aumentando a pressão por um acordo que garanta o retorno seguro dos demais reféns ainda em cativeiro. A incapacidade do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de concluir as negociações de cessar-fogo gerou críticas internas, especialmente de altos funcionários militares e de segurança.