Os contratos futuros da soja para novembro registraram uma alta de 1,38%, alcançando US$ 9,9050 por bushel, impulsionados pela expectativa de um relatório semanal de exportações favorável, em grande parte devido ao aumento do interesse da China. A demanda chinesa cresceu em resposta à persistente fraqueza dos preços da soja americana, que se mantêm nos níveis mais baixos dos últimos quatro anos, segundo a consultoria Granar. No entanto, essa valorização é freada pelas previsões de chuvas nos estados de Iowa e Minnesota, que alimentam as expectativas de uma colheita recorde.
O milho para dezembro também apresentou alta, cotado a US$ 3,9275 por bushel, um aumento de 0,51%. Esse movimento é atribuído a um repique técnico, após os preços dos grãos forrageiros atingirem os níveis mais baixos dos últimos quatro anos. Assim como a soja, o avanço do milho é limitado pelas chuvas no Meio-Oeste dos EUA e pelo progresso da colheita, que está avançando do sul para o centro do país e deve alcançar o cinturão de soja e milho em cerca de uma semana. No sul, a colheita está adiantada devido ao clima seco e quente das últimas semanas, o que acelerou a secagem dos grãos.
Em contrapartida, os futuros do trigo para dezembro caíram 0,6%, sendo negociados a US$ 5,3825 por bushel. Essa queda é atribuída à pressão da nova colheita entrando no mercado e à desvalorização contínua do euro frente ao dólar, o que prejudica a competitividade das exportações dos Estados Unidos, conforme a Granar. Além disso, a forte competição do trigo da região do Mar Negro, especialmente a rapidez nos embarques da Ucrânia, continua a pressionar o mercado internacional.