| Naviraí/MS - Domingo, 08 de Setembro de 2024

Algodão brasileiro avança no Egito, a terra da pluma de alta qualidade


Divulgação Por: Editorial | 21/08/2024 10:29

A temporada 2023/24 marca um ponto de inflexão para a cotonicultura brasileira. O Brasil alcançou o status de maior exportador global de algodão, um objetivo que o setor previa atingir somente em 2030. Além disso, o país começou a explorar um novo mercado de prestígio: o Egito. Desde a abertura do mercado egípcio em janeiro de 2023, o Brasil já exportou 17,9 mil toneladas para o país árabe, gerando uma receita de US$ 32,7 milhões. A China continua sendo o principal comprador, com mais de 1,3 milhão de toneladas adquiridas neste ciclo.

A entrada no mercado egípcio é especialmente significativa, pois o Egito é conhecido pela excelência do seu "algodão egípcio", uma fibra de alta qualidade. O país está buscando no Brasil um parceiro confiável para fornecimento contínuo, já que sua própria produção não pode ser expandida. Com o crescente interesse dos industriais egípcios, a demanda pelo algodão brasileiro deve dobrar no ciclo 2024/25, com possibilidades de crescimento ainda maiores, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, destacou a importância desse novo mercado durante uma visita à Fazenda Pamplona, da SLC Agrícola, em Cristalina (GO), que cultiva mais de 8 mil hectares de algodão. “Se a maior referência em qualidade do mundo gosta do algodão brasileiro, significa que estamos no caminho certo”, afirmou Schenkel. A evolução da produção de algodão no Brasil, que passou de importador a maior exportador global em 25 anos, é notável. Para o ciclo 2024/25, a Abrapa projeta um aumento de 6,7% nas exportações, totalizando 2,86 milhões de toneladas, o que confirma a consolidação do Brasil na liderança do setor. (Informações Globo Rural)




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