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Hoje é Sábado, 15 de Novembro de 2025.
O mercado físico do boi gordo segue firme nas cotações, mesmo com os níveis elevados de abate, graças à forte demanda tanto no mercado interno quanto nas exportações. Segundo a consultoria Agrifatto, apesar das tentativas dos frigoríficos de pressionar por uma queda nos preços, os pecuaristas se beneficiam do bom consumo doméstico e do ritmo acelerado das exportações.
Dados do governo federal mostram que as vendas externas de carne bovina começaram agosto com força total. Nos primeiros sete dias úteis do mês, as exportações de carne bovina in natura somaram 71,37 mil toneladas, com uma média diária de 10,20 mil toneladas, um aumento de 41,27% em relação ao final de julho e 26,6% acima da média diária de julho de 2023.
O preço médio da carne exportada registrou uma leve recuperação, com um aumento semanal de 0,23%, alcançando US$ 4,42 mil por tonelada. Apesar disso, na comparação anual, houve uma queda de 2%. Até agora, as exportações geraram uma receita total de US$ 315,59 milhões.
O consumo interno, que costuma ser mais forte na primeira quinzena do mês, tem ajudado a manter os preços do boi gordo estáveis. Segundo a Scot Consultoria, embora as escalas de abate estejam confortáveis, atendendo de cinco a oito dias, os preços permanecem firmes.
Em Barretos e Araçatuba, ambas em São Paulo, o preço bruto do boi gordo manteve-se estável na terça-feira (13/8), em R$ 230 por arroba a prazo. Das 32 regiões pecuárias monitoradas pela consultoria, apenas quatro registraram alta nas cotações, enquanto as demais permaneceram sem variação. (Informações Globo Rural)
