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Irã diz não querer escalada, mas afirma que deve punir Israel pela morte de líder do Hamas

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Divulgação Por: Editorial | 06/08/2024 09:20

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, afirmou que o país não pretende aumentar as tensões no Oriente Médio, mas que é necessário punir Israel pela morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. Haniyeh foi morto em um ataque enquanto estava hospedado em Teerã, a convite do governo iraniano, na última semana. "O Irã busca estabelecer a estabilidade na região, mas isso só virá com a punição do agressor e a criação de dissuasão contra o aventureirismo do regime sionista", declarou Kanaani, acrescentando que uma retaliação será inevitável.

A declaração foi feita após uma reunião com embaixadores e chefes de missões estrangeiras internacionais em Teerã, na segunda-feira (5). Durante o encontro, integrantes do Ministério das Relações Exteriores do Irã reafirmaram que o ataque israelense foi uma violação da soberania iraniana e que o “ato terrorista nada mais era do que o uso ilegal da força”.

Além de reforçar a futura retaliação, Kanaani pediu aos Estados Unidos que parem de apoiar Israel, afirmando que a comunidade internacional “falhou no dever de salvaguardar a estabilidade na região" e que os países devem apoiar a "punição do agressor". Ele informou que uma nova reunião será realizada na quarta-feira (7) para discutir a resposta do país.

A declaração de Kanaani ocorre em meio a alertas da comunidade internacional, que teme uma escalada da violência no Oriente Médio. Com as ameaças do Irã e do Hamas, além do Hezbollah, que também teve membros assassinados, Israel aumentou seu nível de alerta, prometendo “um preço muito alto” por qualquer agressão.




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