MS assina compromisso pelo feminicídio Zero em Agosto Lilás

Neste mês de agosto, dedicado à conscientização e prevenção da violência de gênero contra as mulheres, Mato Grosso do Sul assume uma posição de destaque ao assinar a carta compromisso pelo Feminicídio Zero.

Na quinta-feira (1º), a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, e a subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa, oficializaram a adesão do Governo de Mato Grosso do Sul à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero. Esta mobilização, promovida pelo Ministério das Mulheres, visa intensificar a prevenção a todas as formas de violência contra as mulheres e reforçar o compromisso com os direitos humanos e a intolerância a violência de gênero.

“Esta assinatura representa o compromisso de Mato Grosso do Sul em desenvolver estratégias eficazes para prevenir todas as formas de violência contra as mulheres e combater o feminicídio no Estado”, afirmou a subsecretária Manuela Nicodemos Bailosa.

A secretária Viviane Luiza destacou que a adesão à Articulação Nacional reforça o compromisso da Secretaria de Cidadania. “Estamos comprometidos em elaborar planos para enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres. A assinatura da carta compromisso é a concretização do nosso trabalho e garante que nossas estratégias serão implementadas ao longo de nossa gestão, e não apenas em agosto”, explicou.

Com a assinatura, Mato Grosso do Sul se une às iniciativas do Governo Federal para prevenir a violência de gênero e alcançar o objetivo do Feminicídio Zero. A carta compromisso estabelece uma série de metas para a mobilização permanente, incluindo:

• Transformar atitudes, hábitos e comportamentos discriminatórios contra as mulheres.
• Desnaturalizar a violência de gênero e promover a não tolerância social a essa violência.
• Enfrentar discriminações de gênero que subestimam as capacidades das mulheres e limitam seu direito a viver sem violência.
• Implementar ações de educação e conscientização para homens e meninos, visando mudar práticas discriminatórias e violentas.
• Promover a compreensão da discriminação de raça, cor e gênero, e melhorar o acesso de mulheres negras e indígenas aos seus direitos.
• Prevenir a violência contra meninas e adolescentes, preparando-as para uma vida livre de violência.
• Mitigar os impactos da violência de gênero na saúde física e mental das mulheres e nas suas famílias e comunidades.
• Garantir acesso à informação sobre os direitos das mulheres.

O documento também prevê ações integradas entre os governos Federal e Estadual, incluindo a criação de políticas contra qualquer forma de violência e assédio, canais seguros para denúncias, campanhas contínuas de conscientização, seminários sobre o tema, apoio jurídico e psicológico para vítimas, e a promoção da inclusão de mulheres em posições de liderança. (Informações Cidadania)