Em um comício realizado neste sábado (20), o ex-presidente Donald Trump fez sua primeira aparição de campanha desde que foi alvo de um atentado. Trump, agora oficialmente candidato do Partido Republicano, reiterou promessas conservadoras e dirigiu uma série de críticas ao presidente Joe Biden.
Durante o discurso, Trump classificou Biden como "frágil", mas insinuou que ele estaria disposto a atender demandas de outros grupos políticos. "Eles [democratas] têm um problema. Ninguém sabe se o candidato fica. Pediam votos para ele, agora querem tirar ele dali", afirmou Trump, ironizando a possibilidade de substituição de Biden na corrida eleitoral.
Entre suas promessas, Trump garantiu que, se eleito, implementará a maior deportação de imigrantes da história dos Estados Unidos. "No primeiro dia nós começaremos a maior deportação na história do nosso país, maior até que aquela de Dwight Eisenhower [ex-presidente] fez muitos anos atrás", declarou.
Trump também voltou a defender a construção de uma barreira entre os Estados Unidos e o México e criticou a política ambiental do governo Biden. Ele prometeu aumentar a perfuração para busca de petróleo, alegando que a produção de energia não pode ser paralisada por preocupações ambientais. "Nós sabemos que meio ambiente é importante, mas a gente não pode parar um país. E eles pararam de perfurar por causa do meio ambiente", disse Trump. Suas declarações sobre o aumento da exploração de petróleo foram criticadas por ambientalistas, que alertam para os riscos de poluição de carbono e impactos no aquecimento global.
O comício aconteceu em Michigan, onde Trump fez sua primeira aparição pública desde o atentado ocorrido no último sábado (13), quando foi atingido por uma bala na orelha durante um discurso. Ele mencionou o incidente em seu discurso, homenageando Corey Comperatore, que estava presente e morreu durante a tentativa de assassinato. "Ele foi um herói, e nós vamos lembrar dele", declarou Trump.
A campanha de Trump, marcada por promessas contundentes e críticas ao governo atual, sinaliza um retorno às pautas que marcaram sua presidência e promete aquecer ainda mais a disputa eleitoral nos próximos meses.
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