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Ministério da Agricultura suspende exportação de frango após caso de Newcastle

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Foto: Agência Brasil Por: Editorial | 20/07/2024 09:50

O Ministério da Agricultura decidiu implementar um autoembargo nas exportações de carne de frango e derivados para diversos países após a confirmação de um caso de doença de Newcastle em um aviário comercial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. A decisão segue os protocolos sanitários acordados entre o Brasil e os países importadores.

O autoembargo foi comunicado em um ofício circular do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária aos frigoríficos e exportadores. A medida varia conforme o mercado: enquanto alguns países enfrentarão um embargo total das exportações de produtos avícolas, outros terão restrições específicas, limitando o embargo aos produtos provenientes do Rio Grande do Sul.

Exportações para a China

Para a China, principal destino das exportações brasileiras de frango, foi bloqueada a venda de produtos avícolas provenientes do Rio Grande do Sul.

Argentina e União Europeia

A Argentina e a União Europeia tiveram suspensas as exportações de produtos avícolas brasileiros. Para a Argentina, a suspensão inclui carnes frescas de aves e derivados, ovos, carne de aves para alimentação animal e matéria-prima de aves para fins terapêuticos. Já para a União Europeia, foram suspensas as exportações de carne fresca de aves, produtos à base de carne de aves e produtos não tratados derivados de sangue.

Outros Mercados

A comercialização de produtos avícolas e ovos do Rio Grande do Sul foi suspensa para 32 mercados, incluindo África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Casaquistão, Chile, China, Cuba, Egito, Filipinas, Geórgia, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo, Macedônia, México, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Peru, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.

Além disso, 15 mercados não receberão carne de frango e derivados da área onde a doença foi detectada, conforme definido pelo Brasil no certificado sanitário (CSI) com cada país. Os mercados afetados incluem África do Sul, Bolívia, Canadá, Coreia do Sul, Cuba, Filipinas, Israel, Japão, Marrocos, Maurício, Namíbia, Paquistão, Reino Unido, Tajiquistão e Timor Leste.

Exceções e Orientações

O governo manteve a liberação para exportação de produtos avícolas termoprocessados para a Argentina, África do Sul e Chile. No documento, o governo também orientou os frigoríficos sobre os procedimentos de inspeção ante e post mortem e sobre a rotina de avaliação dos animais. "Deve ser reforçada a atenção na análise dos dados do boletim sanitário, principalmente quanto à mortalidade de aves a campo. Lembramos que todas as aves que forem encaminhadas ao abatedouro-frigorífico acompanhadas de guia de trânsito animal estão aptas para o abate, pois se houver suspeita de SRN (síndromes nervosas e respiratórias de aves) a campo, o trânsito destas aves é interditado. Cabe à inspeção ante mortem a verificação in loco da condição sanitária das aves”, determina o ofício.

Doença de Newcastle

A doença de Newcastle é uma infecção viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios seguidos de manifestações nervosas. O Ministério da Agricultura confirmou na quarta-feira (17) a detecção do foco de doença de Newcastle em um estabelecimento avícola com 14 mil animais em Anta Gorda. O estabelecimento foi “imediatamente interditado” e as aves estão sendo monitoradas. Os últimos casos no Brasil foram registrados em 2006, em aves de subsistência nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.(Informações Canal Rural)




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