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Cúpula da Otan: a adesão da Ucrânia à aliança ocidental é irreversível


Otan/Divulgação Por: Editorial | 10/07/2024 15:21

A conferência de cúpula dos países da Otan, em Washignton, termina com a reafirmação de que a aliança de defesa do Ocidente está totalmente comprometida com o apoio à Ucrânia contra a Rússia.

De acordo com a imprensa europeia, há o consenso de que a adesão da Ucrânia é irreversível e que o seu futuro está na Otan. O país só entrará na aliança, porém, quando todos os integrantes da aliança estiverem de acordo. Neste momento, a maior resistência a apressar o processo de adesão vem dos Estados Unidos e da Alemanha. A Hungria de Viktor Orbán é outro empecilho, mas nada que não seja contornável. Observo que, para que a Ucrânia entrasse agora, seria preciso abrir uma exceção na regra da Otan que prevê que nenhum país envolvido em conflitos militares em andamento pode ser aceito pela aliança.

O novo primeiro-ministro britânico, o trabalhista Keir Stormer, não mudará a política dos conservadores em relação à Ucrânia. Ele confirmou que os ucranianos poderão usar armas britânicas para atingir alvos em território russo. Entre elas, os mísseis Storm Shadow.

Da sua parte, o chanceler Olaf Scholz exortou os demais países da Otan a seguir o exemplo da Alemanha e fornecer mísseis Patriot, de defesa antiaérea, aos ucranianos, uma das principias demandas de Kiev. Outro vitória ucraniana: o secretário de Defesa dos Estados Unidos anunciou que os países da Otan começaram a transferir caças F-16 ao país.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que espera a aprovação de um pacote de ajuda substancial a Kiev. Cinco pontos serão contemplados, segundo ele. Um deles é que o comando da Otan fornecerá assistência e adestramento para que os ucranianos continuem resistindo aos russos. Jens Stoltenberg afirmou que não vê ameaça da Rússia a nenhum país da Otan, visto que os russos estão inteiramente concentrados na guerra contra a Ucrânia.

De acordo com o secretário-geral da Otan, todos os países da aliança estão comprometidos a gastar pelo menos 2% do PIB com defesa militar, percentual acordado anteriormente que determinados integrantes ainda não atingiram. Entre eles, a Itália, que gasta apenas 1,5% do seu produto interno bruto.

A Otan também decidiu advertir a China para que interrompa o apoio material e político à Rússia. Preocupa o fato de que chineses e bielo-russos estejam realizando exercícios militares conjuntos a apenas 5 quilômetros da fronteira polonesa. Está claro que é a China que importa, não o “Sul Global” do qual o Brasil de Lula faz parte. (Metropoles)




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