Aprovação de Lula sobe para 54% e reprovação cai a 43%, diz pesquisa Quaest

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu em julho, atingindo 54%, enquanto a reprovação caiu para 43%, de acordo com a nova pesquisa Quaest realizada pela Genial Investimentos, anunciada nesta quarta-feira (10). Outros 4% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder. Em maio, os índices de aprovação e reprovação eram de 50% e 47%, respectivamente.

O levantamento da Quaest foi realizado entre os dias 5 e 8 de julho, com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais, residentes em 120 municípios. A margem de erro geral da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%.

Aprovação Crescente entre Eleitores de Baixa Renda

Os eleitores com renda familiar de até 2 salários mínimos impulsionaram a aprovação de Lula, alcançando 69%. A reprovação nesse grupo foi de 26%. Essa diferença representa a maior margem desde o início do governo Lula 3, comparada aos índices anteriores de 62% de aprovação e 35% de reprovação. A margem de erro para esse estrato pesquisado é de 4 pontos percentuais.

Educação e Gênero: Variações nas Percepções

Entre os entrevistados com ensino fundamental, a aprovação aumentou de 60% para 65%, enquanto a desaprovação diminuiu de 37% para 30%. No recorte de gênero, a aprovação entre mulheres subiu de 54% para 57%, e a rejeição caiu de 44% para 39%. Entre os homens, a aprovação passou de 47% para 50%, enquanto a reprovação foi de 51% para 47%.

Opinião entre Evangélicos e Avaliação Geral do Governo Lula 3

Entre os evangélicos, a reprovação ainda supera a aprovação, com 52% contra 42%. No entanto, essa diferença é a menor desde outubro de 2023, quando a maior rejeição registrada foi de 62% em fevereiro.

Sobre a avaliação geral do governo Lula 3, 36% dos entrevistados consideram a gestão de forma positiva, enquanto 30% a avaliam negativamente. Outros 30% consideram o governo regular. Aqueles que não souberam ou não quiseram responder representam 4% das respostas.

Comparando com maio, houve uma leve mudança nestes índices, que eram de 33% (positiva), 33% (negativa), 31% (regular) e 3% (não souberam/não quiseram responder).