|
Hoje é Segunda-feira, 17 de Novembro de 2025.
O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), votou, na tarde desta quarta-feira (20/3), pela homologação de decisão da Justiça da Itália que condenou o ex-jogador Robinho a 9 anos de prisão por estupro de uma mulher albanesa em 2013 em uma boate de Milão. O relator do caso votou de forma favorável ao cumprimento da pena no Brasil.
Ele votou, ainda, para que a pena seja iniciada em regime fechado.
Falcão diz que a não homologação da sentença representaria impunidade a Robinho. Segundo o ministro, a transferência da execução da pena faz parte do regime de cooperação entre Brasil e Itália.
A Corte Especial do STJ julga a possibilidade de homologar a sentença imputada ao ex-jogador. Falcão foi o primeiro ministro a votar nesta quarta-feira (20/3). Agora, os demais 14 ministros da Corte Especial devem proferir o voto com o relator ou abrir divergência.
Falcão defendeu a legalidade da transferência da execução de pena envolvendo brasileiros. O magistrado ressaltou que essa medida não fere acordo de extradição e ainda preserva a punibilidade pelo crime. “Entendo que não há óbice constitucional para homologação da execução da pena. A sentença foi confirmada pelo tribunal de Milão, que é autoridade competente. Houve trânsito em julgado da sentença condenatória. O requerido não foi julgado à revelia na Itália, estava representado”, argumentou.
Conforme pontuou o relator, caso a transferência da execução não ocorra, o julgamento e a apresentação de provas do caso no Brasil poderiam ser inviabilizados, ocasionando consequente impunidade.
Para que a sentença seja homologada, é necessário o voto da maioria simples, ou seja, metade mais um dos ministros presentes. O vice-presidente do tribunal, ministro Og Fernandes, preside a sessão e, por isso, vota apenas em caso de empate. (Metropoles)
