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Hoje é Terça-feira, 18 de Novembro de 2025.
Considerado um dos personagens centrais para o desencadeamento da operação da Polícia Federal que mirou o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, no episódio dos atos de 8 de janeiro, o ativista Carlos Victor de Carvalho, conhecido como CVC, defendeu-se alegando não ter estado na capital federal durante os referidos acontecimentos.
A informação foi divulgada pela coluna de Paulo Cappelli do Metrópoles e confirmada por O Antagonista. Documentos apresentados pela defesa de Carlos Victor indicam que ele estava em Campos dos Goytacazes, cidade no interior do Rio de Janeiro, na data dos eventos. O ativista teria circulado pelo Parque do Prado, próximo a uma escola e a um supermercado, conforme registros do GPS de seu celular.
A defesa incluiu também imagens do circuito interno de uma loja de açaí para comprovar que CVC permaneceu no Rio de Janeiro durante os atos. Carlos Jordy, ao tomar conhecimento dessas informações, criticou a operação da PF nas redes sociais.
"O delegado da Polícia Federal responsável pelo inquérito ignorou todas essas provas em seu relatório. Provas essas que foram entregues ao juiz e resultaram na revogação da prisão de CVC [quando ele foi preso por supostamente ter participado dos atos de 8 de janeiro]", declarou Jordy.
O parlamentar também expressou sua preocupação com o que considera um ataque à oposição, afirmando: "Somente nas ditaduras é que os líderes da oposição são perseguidos. Mas na democracia relativa de Lula, tudo é possível. Aliás, a democracia está inabalada. Apenas não discorde, não faça críticas, não contrarie os meios ilegais que estão sendo utilizados."
No inquérito conduzido pela Polícia Federal, os policiais afirmaram que há registros indicando a presença de CVC em Brasília no dia dos atos de 8 de janeiro, "levando a crer que ele esteve nos atos atentatórios contra o Estado de Direito."
Em 1º de novembro de 2022, CVC chamou Carlos Jordy de "meu líder" em troca de mensagens, buscando orientações sobre um suposto movimento. Segundo a PF, essa seria a confirmação de que o líder da oposição na Câmara era um dos mandantes dos atos de 8 de janeiro.
Pivô da operação contra Carlos Jordy não estava em Brasília no 8/1. Quem adulterou as provas?
