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Hoje é Quinta-feira, 20 de Novembro de 2025.
“Não é algo em que eu investiria. Acho que nós temos outras prioridades”. Essa é a opinião do governador Eduardo Riedel sobre o uso de câmeras pelas forças policiais de Mato Grosso do Sul. A declaração foi dada nesta segunda-feira (13), três dias depois de o Estado chegar à centésima morte no ano em decorrência de intervenção policial e depois de a Secretaria de Justiça e Segurança pública revelar que está debatendo o uso de câmeras com o Ministério da Justiça.
“A câmera na farda é uma questão altamente complexa. Ela não é barata. Não é só comprar e colocar na farda, por isso tem que ter toda uma estrutura de análise, de monitoramento, de acompanhamento. Pode ser que em algumas especializadas, em algumas situações específicas você possa ter”, ponderou, logo após tecer uma série de elogios tanto à atuação da PM quanto da Polícia Civil.
Sem fazer referência ao número de mortes, afirmou que “a polícia do Mato Grosso do Sul é uma das melhores do Brasil e não sou eu que digo. Isso é dito por todos os indicadores dos anuários que demonstram a sua atuação. É uma polícia capacitada, treinada, que passou por um investimento muito grande. Nossa Polícia Civil é a segunda que mais resolve o crime no Brasil. Isso é muito importante para não cair na vala da impunidade”, pontuou.
Na última sexta-feira, dia em que o Estado atingiu o emblemático número de 100 mortes em decorrência da intervenção policial, a assessoria da Sejusp divulgou nota informando que na terça-feira daquela semana (7), o secretário Antônio Carlos Videira foi a Brasília para participar de reunião em que um dos temas foi o uso de câmeras. (correiodoestado)
