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Hoje é Quinta-feira, 25 de Dezembro de 2025.
Com a piora do cenário externo e a ampliação da incerteza fiscal pela fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a meta fiscal, o mercado financeiro vê espaço limitado para a queda dos juros durante o atual ciclo de cortes da taxa básica (Selic).
No curto prazo, os economistas apostam que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central não deve alterar sua estratégia. Há consenso de que será feito, na próxima quarta-feira (1º), um novo corte de 0,5 ponto percentual, o que levaria a Selic para 12,25% ao ano.
As incertezas se concentram no cenário à frente. A declaração de Lula de que a meta fiscal de 2024 não precisa ser zero e que "dificilmente" o governo alcançará esse objetivo provocou disparada das taxas de contratos de juros futuros.
Os analistas, contudo, já estavam colocando a meta fiscal em xeque muito antes da fala do chefe do Executivo e embutindo isso nas projeções para a trajetória da Selic nos próximos meses –agora incorporando também a deterioração do ambiente internacional. (correiodoestado)
