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Cobrança de pedágio da Argentina na Hidrovia Paraguai-Paraná está suspensa

Liminar derrubou por 60 dias a taxa argentina; Brasil, Paraguai e Bolívia tentam tornar a medida definitiva
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Entre outubro e dezembro, o fluxo de carga na hidrovia tende a diminuir pois o nível do rio reduz - RODOLFO CÉSAR Por: Walter Azzolini | 20/10/2023 13:29

O setor privado da mineração e do transporte fluvial de Mato Grosso do Sul pressionou o Ministério das Relações Exteriores a se envolver na discussão sobre a Hidrovia Paraguai-Paraná, especialmente em relação à cobrança de pedágio pelo governo argentino. Segundo o jornal ocorreiodoestado, a Argentina suspendeu temporariamente essa cobrança, dando ao Brasil e outros países sul-americanos (Paraguai e Bolívia) 60 dias para apresentar uma proposta que impeça o retorno da tarifa.

Durante o período de outubro a dezembro, a atividade na hidrovia tende a diminuir devido à baixa do Rio Paraguai. O setor privado enfatizou a necessidade de uma navegação ininterrupta e segura ao longo do ano. A discussão agora se concentra no campo político e diplomático no Comitê Intergovernamental da Hidrovia Paraguai-Paraná. A cobrança do pedágio argentino gerou tensões e manifestações dos governos do Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai. O uso da Hidrovia Paraguai-Paraná é essencial para o transporte de minério de ferro e soja, reduzindo significativamente os custos logísticos. O setor privado e o governo estão trabalhando para garantir uma operação eficiente dessa importante via fluvial sul-americana.




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