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Hoje é Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025.
O mercado brasileiro de soja manteve o bom ritmo de negócios nesta quarta-feira (18). A alta dos preços em Chicago contribuiu para a elevação das cotações no Brasil.
Analistas de Safras & Mercado estimam que cerca de 300 mil toneladas tenham sido comercializadas no dia. Os produtores aproveitaram os momentos de pico em Chicago e a valorização do dólar em relação ao real.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos, o atraso no plantio no Brasil e os ganhos no petróleo sustentaram as cotações.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou mais cedo a venda de 132 mil toneladas para a China. Amanhã, serão divulgadas as vendas semanais americanas. O mercado aposta
em número entre 950 mil 1,625 milhão de toneladas.
A aversão ao risco no financeiro segue elevada, mas as preocupações com a situação no Oriente Médio impulsionam os preços do petróleo. A soja acompanhou a performance do barril.
Em relação à América do Sul, que cada vez merece mais atenções dos agentes, a preocupação é o clima irregular no Brasil, causando atraso nos trabalhos de plantio da nova safra.
Foto: Envato
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 14,25 centavos ou 1,09% a US$ 13,11 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,29 1/4 por bushel, ganho de 13,00 centavos de dólar, ou 0,98%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 14,00 ou 3,50% a US$ 413,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 54,86 centavos de dólar, com baixa de 0,49 centavo ou 0,88%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,39%, sendo negociado a R$ 5,0540 para venda e a R$ 5,0520 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0291 e a máxima de R$ 5,0757. (canalrural)
