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Hoje é Sexta-feira, 21 de Novembro de 2025.
O ministro da Educação, Camilo Santana, questionou nesta terça-feira (19) a demora da Universidade Santo Amaro (Unisa) em apurar e punir os alunos do curso de medicina que foram gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino.
O caso ocorreu em abril deste ano, mas foi divulgado após vídeo de repúdio ao ato viralizar no último domingo (17).
"Fico me perguntando por que não expulsou antes, porque o fato ocorreu em abril, porque só agora se tornou público, e acho que esses alunos primeiro precisam se retratar, pedir desculpas e precisam sofrer o que a lei determinar em relação a esse tipo de comportamento."
Camilo esteve na capital paulista e participou de um evento sobre educação e jornalismo.
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Camilo Santana, ministro da Educação, nesta terça-feira (19) — Foto: Reprodução/TV Globo
Na segunda (18), o MEC notificou a Universidade e cobrou esclarecimentos. Segundo o ministro, a instituição tem 15 dias para apresentar resposta.
"Claro que isso tudo caberá dentro da lei, as ações administrativas, as ações legais, mas o MEC agiu e agirá fortemente em relação a esse comportamento para que sirva de exemplo. Repito, nós não podemos permitir esse tipo de comportamento, principalmente dentro da universidade".
No final da noite desta segunda (18), a Universidade divulgou uma nota dizendo que expulsou alunos do curso de medicina "identificados até o momento". A instituição, entretanto, não informou o número exato de alunos que deixaram a universidade.
O caso ganhou repercussão no domingo (17), após a publicação de um vídeo com a cena nas redes sociais. O episódio aconteceu durante um campeonato universitário. A Polícia Civil investiga o caso.
Por meio de nota, a Unisa disse que tomou conhecimento das "gravíssimas ocorrências" durante a manhã desta segunda-feira (18), ao receber as publicações que estavam circulando pelas redes sociais. A instituição era procurada pelo g1 para falar sobre o assunto desde o domingo (17).
"Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento", disse a universidade.
A Unisa também informou que levou o caso para as autoridades, que vai colaborar com as investigações e tomar providências cabíveis. Por fim, a universidade repudiou o comportamento dos alunos. (g1SP)
