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Parcelamento sem juros no cartão: debates e preocupações

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Foto: Educandoseubolso Por: Walter Azzolini | 16/08/2023 17:58

A possibilidade de encerrar o parcelamento sem juros no cartão gera discussões, mas varejistas e representantes comerciais argumentam que a eliminação ou taxação não é a solução ideal para combater as altas taxas de juros do rotativo. Entenda o contexto dessa controvérsia.

Preocupações no Varejo

A eliminação do parcelamento sem juros teria impactos negativos tanto para consumidores quanto comerciantes. O Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) alerta que limitar os parcelamentos no cartão resultaria em uma queda nas vendas, prejudicando a economia. O presidente do IDV enfatiza a importância de manter as compras parceladas sem juros, especialmente para pequenos e médios varejistas.

A sugestão de taxar o parcelamento para conter gastos excessivos no crédito também é criticada. Segundo informações do portal de notícias UOL, o presidente do Banco Central propôs essa ideia em uma audiência no Senado, mas o Sebrae argumenta que isso prejudicaria os pequenos negócios e afetaria o poder de compra das famílias.

Cuidados com Mudanças no Rotativo

O acesso ao crédito no Brasil é um desafio, e qualquer mudança no sistema deve ser gradual. O IDV reconhece que o sistema de rotativo do cartão já teve seu tempo, mas destaca que as transformações precisam ser implementadas com cuidado.

Origens do Parcelamento Sem Juros

O parcelamento sem juros é uma peculiaridade brasileira que surgiu como alternativa ao cheque pré-datado durante tempos de hiperinflação. Embora tenha se estendido, o IDV argumenta que é um método de pagamento que deve continuar.

Objetivos do Governo

O governo busca reduzir as altas taxas de juros e a inadimplência no crédito rotativo. Com uma taxa média de juros de 455% ao ano e uma inadimplência de 49,1%, o governo planeja uma solução oficial em até 90 dias.

Propostas Alternativas

O Banco Central considera um modelo de parcelamento baseado no tipo de bem adquirido e no prazo da operação. No entanto, o IDV argumenta que parcelar por tipo de produto não é viável para varejistas que vendem produtos diversos.

Foco na Solução

Diversos representantes defendem soluções que não prejudiquem o varejo ou a economia familiar. O ministro da Fazenda e a Febraban enfatizam a importância de encontrar uma solução que combata as altas taxas de juros sem afetar os varejistas e o acesso ao crédito.

Projeto de Lei em Debate

O Projeto de Lei 2685/2022 discutido entre Fazenda, Febraban e parlamentares pode estabelecer limites aos juros do cartão de crédito. No entanto, qualquer mudança deve ser feita com cautela para não prejudicar o sistema de parcelamento e o poder de compra das famílias.




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