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MS vive situação de pleno emprego, indica IBGE

Taxa de desocupação no Estado é de 4,1%, percentual que é considerado "pleno emprego" pela OCDE, a organização dos países desenvolvidos; taxa nacional é de 8%
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Obra da Suzano em Ribas do Rio Pardo; indústria é uma das grandes geradoras de emprego no Estado - Arquivo Por: Walter Azzolini | 16/08/2023 11:49

Quase um ano após se destacar como um estado com um mercado de trabalho em condições semelhantes às de nações europeias, Mato Grosso do Sul reafirma sua posição de destaque no cenário econômico. Segundo o correio do estado, de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) contínua, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado mantém uma taxa de ocupação abaixo de 5%. No segundo trimestre de 2023, essa taxa ficou em 4,1%.

As tendências econômicas indicam que um estado ou região pode ser considerado em situação de pleno emprego quando a taxa de desocupação varia entre 4% e 6,4%, conforme modelos da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O conceito de pleno emprego implica que a população em idade ativa, em busca de emprego, seja capaz de encontrá-lo com relativa facilidade. Mato Grosso do Sul tem se mantido alinhado a essa diretriz nos últimos tempos, revelando uma estabilidade notável no mercado de trabalho.

Após atingir seu ápice em termos de força de trabalho ocupada no quarto trimestre de 2022, com apenas 3,3% da população desempregada, o índice oscilou para 4,8% no primeiro trimestre deste ano, culminando agora em 4,1%. Há um ano, no segundo trimestre de 2022, a taxa de desemprego no estado era de 5,2%.

Mato Grosso do Sul continua a destacar-se por possuir índices superiores à média nacional. No Brasil, a taxa de desocupação encontra-se em 8%, quase o dobro do índice verificado no estado.

O governador Eduardo Riedel, do PSDB, expressou sua satisfação com os números do IBGE, que situam Mato Grosso do Sul em uma categoria econômica comparável à das nações do G7, um grupo formado pelas sete economias mais robustas do mundo. Riedel atribui esse sucesso ao ambiente de negócios favorável no estado, destacando sua modernização, desburocratização e transparência.

A perspectiva para o mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul é ainda mais auspiciosa. Nos próximos quatro anos, espera-se que investimentos de mais de R$ 90 bilhões nos setores público e privado impulsionem ainda mais a economia local.

Comparativamente, segundo o IBGE, os estados de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%) superam os índices de emprego no Brasil. A pesquisa do IBGE é abrangente, considerando toda a população ocupada, desde empresários até trabalhadores informais, enquanto o levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, se restringe aos trabalhadores com carteira assinada.

Com mais de 2 milhões de pessoas em idade ativa no segundo trimestre de 2023, Mato Grosso do Sul registrou 1,5 milhão de indivíduos na força de trabalho, com 1,4 milhão deles ocupados e 62 mil desempregados. A taxa de ocupação atingiu 64,9%, um aumento de 1,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, em relação ao trimestre imediatamente anterior, a variação foi de apenas 0,4 ponto percentual, evidenciando uma relativa estabilidade no mercado de trabalho estadual.




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