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TCE-MS quer ver licença ambiental que permitiu construção de rodovia no Pantanal

Obra na MS-228 começou em maio de 2022 e é avaliada em mais de R$ 37,4 milhões, mas foi embargada pela Corte de Contas
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A rodovia MS-228 recebeu revestimento primário; obra foi iniciada no ano passado e, segundo estudo, pode causar danos ambientais - DIVULGAÇÃO Por: Walter Azzolini | 28/07/2023 15:10

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) reuniu-se com o setor produtivo, principalmente proprietários de fazendas, no Pantanal e exigiu que o governo estadual apresente as devidas licenças ambientais para a retomada das obras de revestimento primário da MS-228 na região.

A construção da rodovia, inicialmente vista como uma proposta de desenvolvimento, tornou-se problemática após acusações de danos ambientais causados pelas intervenções. O TCE-MS elaborou um estudo de engenharia que identificou problemas nos aterros e manilhas utilizados na estrada, gerando impactos na vida selvagem e no escoamento de água no Pantanal da Nhecolândia.

A obra, avaliada em R$ 37,4 milhões, visa criar uma conexão de rodovia de terra batida no Pantanal da Nhecolândia, ligando Corumbá a Coxim. A região pantaneira é essencial na criação de gado no bioma e abriga locais de pesquisa importantes, como a Fazenda Nhumirim da Embrapa Pantanal.

O TCE-MS embargou a construção neste mês, e o setor produtivo pecuário que atua no Pantanal manifestou insatisfação. Para solucionar o impasse, o TCE-MS realizou um evento em Corumbá, buscando dialogar com os envolvidos e apresentar os problemas identificados no estudo de engenharia.

O presidente do TCE-MS, Jerson Domingos, destacou a necessidade de o governo estadual apresentar as licenças ambientais para a liberação da obra. O presidente do Sindicato Rural de Corumbá também defendeu a importância da estrada, mas ressaltou a necessidade de cumprir as exigências ambientais.

O governo do Estado ainda não apresentou as licenças ambientais, e os trâmites internos podem tornar o processo demorado. A retomada das obras depende do cumprimento das exigências ambientais para garantir o desenvolvimento da região sem prejudicar o Pantanal. (Portal do Conesul, com informações correiodoestado)




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